Arqueólogos encontraram ossadas do tempo da escravidão que pertenciam ao Cemitério dos Aflitos, o primeiro cemitério público de São Paulo, destinado às populações marginalizadas socialmente.
Foto: Marcelo Brandt/G1
Pelo menos um dos corpos usava um colar com contas de vidro, o que indica o pertencimento a religião de matriz africana.
Sabemos a luta durante séculos para manter nossa tradição viva. Quantos de nossos ancestrais deram a vida para manter nosso culto e cultura? E quantos puderam assumir a sua fé? É preciso ter a dimensão da nossa história, respeitar nosso passado e reconhecer a profundidade que é a nossa religião.
Orixá é respeito, é saber ouvir nossos ancestrais, saber ouvir o vento, o mar, as águas…Candomblé cultua as forças da natureza para o Axé de todos e não somente de uma única pessoa.
Pense, reflita, sinta e seja grato pelos ancestrais que deram a vida para que tivéssemos hoje a liberdade de culto.
Uma das contas de vidro encontradas pelos arqueólogos era azul, cor de Ogum, nosso regente do próximo ano. Vamos manter nossa fé e amor. Que os Orixás abençoem a todos!
Muito Axé.
Mãe Paula de Yansã
Matéria do G1: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/12/06/arqueologos-encontram-ossadas-da-epoca-da-escravidao-em-terreno-no-centro-de-sao-paulo.ghtml?fbclid=IwAR1-7SqVG-popwhfbSRSlkfMYjaGIid3PWWOwlIOSA83xY4sjxodLTIRg_s
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