Na nossa religião, os mais velhos (e sábios) sempre nos ensinaram que nada substitui a presença e a observação para a troca de conhecimento. Muitos preferem que o aprendizado seja feito em silêncio, sem muitas perguntas. O segredo é privilégio dos que sabem esperar. Saber observar, ouvir e aprender.
Hoje, a vida moderna não nos permite ter o tempo que tínhamos antes. Nem a calma. Mas é preciso um esforço para viver o tempo dentro do candomblé. Nossa religião nos ensina que cada filho só aprende quando está preparado. Não adianta correr.
O desafio é dar continuidade a toda essa riqueza de conhecimento com as próximas gerações. A cultura oral exige respeito a uma prática religiosa que mantém sua tradição associada às forças da natureza e suas lendas milenares. E é nessa troca que o Axé acontece. Precisamos nos conectar com nossa família de Axé, nossos irmãos e filhos. E ensinar aos mais novos que é preciso saber obedecer, saber sentir e estar atento às nossas intuições. Porque o Orixá também está em nós.
Nossas crianças serão o futuro de nossa casa, e serão eles quem transmitirão os conhecimentos da tradição culto e cultura dos orixás então devemos semear boas sementes para colhermos bons frutos!
A benção a todos !!!!
Muito Axé.
Mãe Paula de Yansã
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